terça-feira, 1 de abril de 2008


Queria escrever sobre você, sobre o que estou sentindo...Mas não sei como fazer isso sem novamente cair no ridículo. Sem plagiar poesias famosas, músicas apaixonadas ou frases que já viraram clichê. Como falar de um sentimento que nem os maiores pensadores da história conseguiram chegar a um acordo para defini-lo? Como explicar algo que além de complexo, pra mim é novo? Sentir vontade de estar com alguém, de receber beijos, de ter sobre quem falar para as amigas, tudo isso é óbvio que já vive e até sei definir em uma palavra: PAIXÃO. Mas como já disse dessa vez, com você, é diferente. Meu sentimento não se resumi em querer estar ao seu lado, mas sim em viver ao seu lado. Isso se entende como compartilhar todos os tipos de momentos com você: Bons, ruins, alegres, tristes, de amor, de raiva, e por aí vai. Se entende também em não ser apenas uma namorada, mas também uma amiga, uma irmã, uma amante... Acho que Camões foi quem mais próximo chegou de uma definição desse sentimento. Com seus versos cheios de paradoxos e antíteses ele conseguiu demonstrar como é o amor: Contraditório, inexplicavél, indomavél, mutante, intenso, LOUCO. A propósito, aí está uma boa palavra para definir o que estou sentindo ----> LOUCURA!!! Se fosse contar a minha história, até você diria que sou louca. Louca por acreditar naquilo que meu coração diz e não no que meus olhos vêem. Louca por pensar, que apesar de todo esse sentimento, nossa hora juntos não é agora...ainda! Louca por irrelevar a distância entre nós, por passar horas do meu dia imaginando como seria se você fosse passar o fim de semana comigo; por escrever cartas que um dia espero entregar pessoalmente, e por acima de tudo, não me preocupar com nada porque a certeza de que ficaremos juntos é maior que tudo. É, realmente Renato Russo tinha razão quando dizia que "as vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas??", afinal nada do que escrevi aqui é novidade. Não passam das mesmas palavras que inúmeras pessoas já escreveram. Por isso me pergunto: "Será o amor um sentimento igual para todos aqueles que realmente o sentem ou simplesmente por ser tão inexplicavél, as pessoas acabam se perdendo e escrevendo sempre as mesmas coisas sobre ele?".

4 comentários:

Sérvulo Guimarães disse...

Prezada Soraia.

Agora há pouco estive lendo o seu comentário no meu blog e confesso, com muita alegria, que fiquei extremamente satisfeito em poder ter contado com a sua manifestação por lá. Mesmo não nos conhecendo um ao outro, já pude perceber que você é uma menina de mente aberta e bem capacitada. Notei essa sua nobre característica pela forma grandemente fundamentada por você. Parabéns mesmo! Muito obrigado pela sua presença, querida.

Volte sempre de verdade! Os seus posicionamentos serão muito bem-vindos. Não se esqueça... Continue comentando DESPUDORADAMENTE! (rsrs)

Ah! E tem mais uma coisinha...

Por favor, ajude-me na divulgação do meu blog para que outras pessoas, brilhantes como você ou não, também tenham a oportunidade de se manifestarem em relação aos assuntos sociais que nos rodeiam, os quais eu exponho no caráter de crônicas.

Desde já, obrigado novamente.

Beijos!

Cordialmente,

Servão, "O HOMEM DO POVÃO".

a disse...

Nossssa trilegal o verso, poesia, sei lá o que *-*

Tipo, eu não vo escrever nada sobre amor, paixao coisa e tal, porque é tão complexa e tão indescritivel não existe léxico que explique o que é.

Flá Costa * disse...

ai que bonitinho aqui!
curti!
beeijo

Anônimo disse...

Ixx, nem lembro como vim parar aqui :x
mas cheguei :) e gostei:D
bom, acredito no existencialismo, que afirma que nunca existirão dois seres iguais, ou seja, nunca niguém vai conseguir sentir o que o outro também sente, e acho que é por isso que amor nunca vai ser entendido. Será que pelo menos ele se entende? :~

adorei aqui, viu
beijoooos :*